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sexta-feira, 23 de março de 2012

UM GRANDE JOGO




Muita gente pensa que clássico é quando se defrontam grandes e reconhecidas equipes do futebol brasileiro. Na Paraíba, por exemplo, só classificam dessa maneira quando se defrontam Botafogo x Campinense, Campinense x Treze, Treze x Botafogo. Na noite de quinta-feira, estádio José Cavalcanti, em Patos, Nacional e Auto Esporte quebraram esse equivocado conceito.

Nacionalinos e automobilistas proporcionaram aos mais de 2 mil torcedores presentes no JC um grande espetáculo de futebol. Um verdadeiro clássico, o que ainda não vimos quando os chamados “grandes” se enfrentaram, até o momento. Um jogo eletrizante, podemos dizer, haja vista a vontade das duas equipes em jogar futebol e correr em busca da vitória.

A vitória do Nacional aconteceu nos detalhes, como hoje afirmam muitos experts no assunto. Duas bobeiras da zaga alvirrubra em deixar o pequenino Du sem marcação e uma penalidade máxima. E nada mais. O Auto Esporte foi voluntarioso, aplicado taticamente. No segundo tempo, por exemplo, forçou o Nacional recuar para garantir a vitória.

Nacional e Autos Esporte não deixaram nada a desejar aos “grandes” do nosso futebol. Na noite de quinta-feira foram superiores à todos oferecendo ao público presente no JC um verdadeiro clássico. Maurício Cabedelo, técnico do Nacional, e Lindenor Barbosa, do Auto Esporte, demonstraram capacidades no comando de suas agremiações.

O primeiro gol surgiu de uma cochilada da defesa do Auto que deixou Du, pela direita livre de marcação. O baixinho dominou, entrou na área e soltou a bomba. Eduardo tentou defender, mas a violência do chute foi tanta que o impossibilitou de evitar o gol. Isso no primeiro tempo. Logo no início do segundo, novamente Du, livre pela direita repetiu a dose marcando o segundo.

O Auto Esporte diminuiu com Alcimar cobrando penalidade máxima. Com o placar de 2 a 1 o Nacional se posicionou defensivamente apenas atuando nos contra-ataques. E assim conseguiu o terceiro gol. Du investiu em velocidade pela esquerda e dentro da área foi derrubado pelo lateral Cafezinho. Zé Renato marcou pênalti convertido pelo atacante William.

Pressionando, e o Nacional totalmente recuado face a pressão automobilista, principalmente depois da entrada de Gil no ataque em substituição a Neto Alagoano, e Renato no lugar de Nau, passando Tiaguinho para o meio do campo, o Clube do Povo chegou ao segundo tento com Wallace, porém antes, com o mesmo Wallace, a maior chance de gol foi desperdiçada.

O favoritismo do Nacional sucumbiu diante da bem montada equipe automobilista, embora tenha saído de campo a vitória, como também poderia ter sido o Auto Esporte. Foi realmente um grande jogo. Um clássico que deixou Botafogo, Treze e Campinense, “hoje considerados os grandes do nosso futebol”, obrigados à oferecerem espetáculo de futebol no mesmo nível.
(Por Adamastor Chaves)

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