VASCO DÁ ADEUS A COPA RURAL E CULPA ÁRBITRO
A
mais desastrosa arbitragem de futebol aconteceu neste sábado, 3, pela 22ª Copa Rural de Futebol Amador. O senhor
Wanderley Duarte, da cidade de Arara, deu uma verdadeira “aula” de desconhecimento
das regras e incompetência como árbitro de futebol. Seu comportamento colocou
em risco o prestígio da Copa Rural em assumir responsabilidade pelas escalas. Seus
auxiliares estiveram no mesmo nível, salvo o árbitro reserva que não apitou, não
bandeirou. Apenas escreveu. Foi um trio muito abaixo da média de ruindade
intencional.
Do
primeiro a último minuto o árbitro central do
jogo, e seus assistentes de campo, foram intimidados por dirigentes e
jogadores do selecionado de Alagoinha que, por pouco não entraram em campo para
ocupar o lugar do senhor Wanderley Duarte. Falta de pulso para coibir os abusos
do anti- jogo, passividade com faltas violentas e uma patente demonstração de incompetência
para apitar um jogo de tamanha responsabilidade, deixando de admoestar os
atletas descumpridores das regras do jogo.
Para
um bom andamento da competição, manutenção do conceito até então adquirido ao
longo de muitas copas, a coordenação do evento que congrega clubes amadores
representativos de cidades paraibanas, deverá, doravante, ser mais criterioso
na escolha dos trios de árbitros em seus jogos seguintes. O que foi designado
para o jogo Vasco de Sossego e Seleção de Alagoinha não reúne a mínima qualidade
para dirigir jogos de uma competição tão importante no interior do Estado.
O
JOGO
Com
uma equipe bastante modificada com relação a que atuou em Alagoa Grande e
perdeu por 4 a 1, o Vasco entrou em
campo decidido a luta pela classificação, entendendo que, com uma boa
arbitragem e apoio de sua torcida, poderia chegar a um placar que lhe
favorecesse. Iniciou a partida obrigando o Alagoinha a recuar, formar um
paredão na frente da área, e abusar do anti-jogo. Pressionado, com jogadas
rápidas do Vasco pelos dois lados do campo, o zagueiro Euriques meteu a mão na
bola. Penalti.
Boca,
com categoria, colocou a bola no canto esquerdo do goleiro Tita que foi pra
direita. Com o placar favorável, precisando de mais dois gols, o Vasco manteve
a pressão com jogadas em contra-ataques onde apareciam Boca, Johnine e Miúdo
com chutes a gol. Vendo-se totalmente dominado e com a passividade do árbitro
Wanderley Duarte, o Alagoinha deu início ao cai-cai e abuso de tempo perdido no
solo a espera do departamento médico. O árbitro nada fazia, deixando que os
atletas, supostamente machucados, ficassem a espera de atendimento pelo tempo
que bem interessava.
Reclamar
não adiantava porque o mediador central usava e abusava da autoridade
permitindo o comportamento não desportivo do anti jogo, irritando os jogadores
do Vasco que, por reclamações, vários deles foram punidos com o cartão amarelo.
Pressão do Vasco e o abuso de poder e desconhecimento do árbitro, foram pontos
que passaram a irritar os jogadores vascaínos e parte da torcida que começou a
desconfiar da conduta do árbitro com relação ao resultado.
O
Vasco não pode jogar. Além da pancadaria permitida pelo árbitro, os erros de
interpretações, a falta de domínio da partida e o desconhecimento das regras do
jogo. Constantemente o senhor Wanderley Duarte paralisava o jogo não permitindo
a reação sosseguense que buscava de todas as maneiras técnicas, táticas e
legais possíveis, a marcação de mais gols.
Tita,
Raimundo, Euriques, Padilha, Val e Piloto foram os jogadores escalados pelo
técnico Jonas, do Alagoinha, para praticar o anti-jogo, irritar os atletas
do Vasco e, de maneira acintosa,
investir contra a arbitragem numa patente demonstração de interesse em retardar
o jogo, Comportamentos aceitos pela arbitragem. Isso dos 10 minutos em diante
após a marcação do gol vascaíno. O Alagoinha não esteve em campo pra jogar, e
sim para não deixar o Vasco jogar e atingir seus objetivos.
A
fragilidade do elenco do Alagoinha era tanta que o goleiro Renilson poucas
vezes pegou na bola, nem mesmo para bater tiro de meta. Piloto, Leon, depois Sérgio
Paraíba, e Joãozinho, destaques da equipe não chutaram uma bola sequer nos dois
tempos, pois estiveram totalmente dominados pelo sistema do Vasco. Mas o
objetivo estava sendo alcançado que era não perder por uma diferença de três
gols, resultado que daria a classificação ao representante de Sossego.
Praticamente
não houve jogo depois dos 10 minutos de partida. O Alagoinha insistia no anti-jogo
e o árbitro não fazia o seu dever de coibir o abuso. O Vasco se deixou levar
pela emoção, entrou no jogo do adversário e as oportunidades surgidas foram
desperdiçadas. No final, após o apito de encerramento da partida, os atletas do
Vasco deram graças a Deus ter terminado o jogo, recordando a final contra o time
de Mogeiro, em Guarabira, em 2010, quando perdeu, de maneira estranha, pressionado
pela arbitragem naquela oportunidade.
.
“Infelizmente
a gente parece ser perseguido quando se trata de classificação ou decisão.
Naquela final em Guarabira o arbitro massacrou o Vasco e o resultado foi o da
arbitragem. Hoje foi um desastre. Esse árbitro parece ter vindo encomendado.
Seu comportamento foi muito estranho ao deixar o Alagoinha fazer o que bem
entendeu dentro de campo, inclusive não respeitando, sequer, o fato de jogar fora
de seu domínios, pois tinha a seu favor a passividade do árbitro”, disse o
atleta Carlinhos.
FICHA
TÉCNICA
Jogo: Vasco/Sossego 1 x 0 Seleção de Alagoinha
Competição: 22ª Copa Rural de Futebol Amador – fase
classificatória
Local: Estádio “Biduzão”, em Sossego
Árbitro: Wanderley Duarte – péssima arbitragem
Assistentes: Nilton Reis e Edinaldo da Silva – no mesmo nível do
árbitro
Árbitro Reserva: Cristiano Nunes – sem comentário
Gol: Boca, aos 10 minutos do 1º tempo (pênalti)
Times: VASCO/SOSSEGO (1) – Renilson., Juninho, Wanderley, Diassis e
Reinaldo., Netinho (Ricardo depois Fabinho), Mágno, Ozéas: “Galegão”. SELEÇÃO
DE ALAGOINHA (0) – Tita., Grilo, Raimundo, Euriques e Padrilha., Val, Ui,
Washington (Júnior) e Joãozinho (William)., Leon (Paraíba) e Piloto. Técnico :
Jonas.
ANÁLISE E PONTUAÇÃO DOS JOGADORES
VASCO
DE SOSSEGO:
RENILSON – Pouco trabalhou no jogo. Nas poucas vezes que foi
obrigado intervir, o fez com segurança. NOTA 8
JUNINHO – Foi bem na marcação. Fez boas jogadas pela direita.
NOTA 8
WANDERLEY – Eficiente na marcação. Jogou com muita seriedade.
Bola pro mato que o jogo é de campeonato. NOTA 9.
DIASSIS – Jogador técnico e eficiente na marcação. No segundo
tempo se aventurou no ataque dada a inoperância do adversário. NOTA 8.
REINALDO – Marcou bem, teve alguns chutes a gol. Depois foi
para o meio do campo. Dos seus pés alguns lançamentos. Mas não brilhou como em
outros jogos. NOTA 7
NETINHO – Preocupou-se muito com a marcação. Enquanto esteve
em campo fez por onde ajudar os companheiros. Foi substituído no segundo tempo.
NOTA 6,5
MÁGNO – Foi brilhante na destruição de jogadas, teve boas participações nas
jogadas de meio campo, e arriscou algumas vezes no ataque. NOTA 9.
OZEAS – Como sempre um lutador. Muito preocupado com a marcação, mas surge no
ataque como elemento surpresa. NOTA 8.
MIÚDO – Jogador técnico, rápido e muito lúcido nos lançamentos. Tentou vários
chutes a gol e teve uma luta titânica com zagueiros. Faltou mais conjunto com os
companheiros. NOTA 8.
BOCA – Fez o gol, jogou no sacrifício. Enquanto esteve em campo foi útil ao
time. NOTA 6,5.
JOHNINE – Como sempre um jogador que preocupa o adversário. É
rápido, tem boa visão de jogo e não teme a violência. Foi prejudicado pela
arbitragem que sempre arranjava um meio de evitar as jogadas com seus
companheiros. NOTA 8,5
DIEGO NANA – Entrou no lugar de Boca, tentou algumas jogadas
individuais e chutes a gol. Nota 6,5.
RICARDO – Entrou no segundo tempo, mas demorou pouco. Sentiu a
contusão e pediu pra sair. NOTA 5.
FABINHO – Entrou no lugar de Ricardo e teve pouco tempo para
mostrar alguma coisa. Participou de poucas jogadas. NOTA 5.
MÉDIA DO VASCO – 6,8
SELEÇÃO
DE ALAGOINHA:
TITA – Não viu a cor da bola na cobrança da penalidade máxima. Usou o anti-jogo
para ganhar tempo. Abusou no retardamento da bola em jogo. Qualidades no gol,
pouca coisa. NOTA 4.
GRILO – Nem barulho fez. Foi sempre envolvido por Jonhnine. Abusou da
violência. NOTA 3.
RAIMUNDO – Zagueiro muito alto. Bom no jogo aérea, fraco na
bola rasteira. Pouca mobilidade. Usou a violência. NOTA 3.
EURIQUES – O melhor do sistema defensivo, embora malandro
demais. Esteve em campo fazendo e orientando seus companheiros na prática do
anti-jogo. NOTA 6.
PADILHA – Fraco. Não marca bem e está pesado para atuar na
lateral. Outro que abusou do anti-jogo permitido pelo árbitro. NOTA 3.
VAL – Gordo, sem mobilidade. Pesadão e fica apenas como “vigia de zaga”’.
Fez parte do time do cai-cai. NOTA 4.
UI – Foi um susto em campo. Não disse o por que da sua escalação. NOTA
2.5.
WASHINGTON – Esteve em campo apenas cumprindo ordens. Cair e
ganhar tempo. Nada mais. Foi substituído. NOTA 2,5.
JOÃOZINHO – O mais lúcido de todos os atletas do Alagoinha. Rápido
com a bola no pé. Bons lançamentos, mas em vão. Não tinha um companheiro para tabelar
e sair jogando. Cansou e saiu no segundo tempo. NOTA 7.
LEON – Joga pouco, e jogou ¼ do 1º tempo. Muito fraco. Saiu por deficiência
técnica. NOTA 2.
PILOTO – Jogador “morcego”. Fica apenas esperando a bola chegar. Não ajuda os
companheiros. Péssimo drible, embora muito bom no anti-jogo. Não fez uma jogada
sequer que confirmasse ser um perigoso atacante. NOTA 4.
JUNIOR – Entrou no segundo tempo apenas para manter o objetivo. Cair e
retardar o jogo. NOTA 2.
WILLIAM – Outro que esteve campo, como substituto, simplesmente
para praticar o anti-jogo. NOTA 2.
SÉRGIO PARAÍBA – Dizem ter muita velocidade. Mas parou na barreira
vascaína. Não conseguiu nenhuma jogada rápida. Entrou como substituto e caiu em
campo duas vezes para retardar o jogo. NOTA 2.
MÉDIA DA SELEÇÃO DE ALAGOINHA – 3,4
(Matéria
P/P Adamastor Chaves)
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