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domingo, 25 de agosto de 2013

VASCO VENCE E MANTÉM INVENCIBILIDADE

Gol de Mágno, 35 minutos de jogo, aproveitando cruzamento (cobrança de falta) da direita por Sales.


MÁGNO MARCA E VASCO DE SOSSEGO VENCE
SÃO VICENTE EM SANTO ANTONIO DO SERIDÓ


Com gol de Mágno aos 35 minutos de jogo, o Vasco de Sossego venceu o São Vicente FC, sábado, 24, no Estádio Municipal de Santo Antonio do Seridó pela 2ª fase da etapa de classificação da Copa Regional Seridó-Curimataú, troféu “Walmi Araújo”. Excelente púbico compareceu ao local do jogo em clima de muita festa e sem nenhuma anormalidade registrada.

Com a vitória, terceira do Vasco em cinco jogos ( mais dois empates) o representante de Sossego manteve a liderança do Grupo B com 11 pontos, e a invencibilidade na competição. O próximo jogo vascaíno está marcado para domingo, no “Biduzão, em Sossego, contra o C.A.L. – Cube Atlético Lavradense - de Pedra Lavrada.

O JOGO

Quando a bola rolou o time do São Vicente deu uma demonstração de que não pretendia sair do “Poeirão”, como chamam o campo de Santo Antonio do Seridó, com outro resultado que não fosse a vitória. Com os “três coroas” Poly, Valdir e Guimarim dominando o meio campo e provando que o bom futebol não tem idade, o São Vicente pressionava o Vasco.

O sistema defensivo vascaíno, com Wanderley e Chico Queiróz, com perfeito entrosamento, trabalharam bastante os minutos iniciais evitando que os atacantes chegassem ao gol de Ranilson. Netinho e Mágno davam proteção a zaga no primeiro combate, com destaque para o camisa 5 que se firmou na frente da zaga facilitando o trabalho dos seus zagueiros.

Com tranqüilidade e melhor toque de bola, o Vasco foi se posicionando no setor de armação. Sales, temeroso com a contusão, foi perdendo o medo e passou a chamar para si as jogadas de contra-ataques. Boca e Johnine passaram a trocar de posições e Ozéias à desenvolver mais velocidades nas jogadas, e os dois laterais Juninho e Deir chegavam bem no apoio.

As principais jogadas do São Vicente não passavam da entrada da grande área vascaína. Netinho e Mágno “espanavam” pra todo lado. Juninho evitava os cruzamentos, pela direita, e pela esquerda Dei melhorou a marcação. As bolas altas cruzadas não amedrontavam o goleiro Renilson que saía do gol para segurá-las ou socá-las pra os lados.

Johnine teve duas grandes chances de marcar. Aos 30 minutos recebeu na direita, depois de falha da zaga, cortou pra frente da área e chutou forte, de esquerda, indo a bola por cima do gol de Luciano. Um minuto depois outro lance igual com conclusão para fora, preocupando o goleiro do SV. Insistindo o Vasco, que já mandava no jogo, chegou ao gol.

Aos 34 minutos Sales sofreu falta entre a linha lateral e grande área, pelo setor direito do ataque vascaíno. Bola no chão, o mesmo Sales levantou na área. Toda zaga deu bobeira indo a bola se oferecer para o meia Mágno que, de direita, mandou para o gol aos 35 minutos. O gol jogou por terra a euforia do SV que saiu para o intervalo prometendo a virada na volta.

Mais afeitos ao campo de jogo, sabendo que atuando em direção gol que dava pra saída do estádio, o terreno facilitaria as jogadas do São Vicente, principalmente nas bolas alçadas na grande área para as tentativas dos grandalhões Deri e Everaldo. E assim foi quase todo o segundo tempo, porém em jogadas desordenadas haja vista a severa marcação vascaína.

O time vascaíno, por determinação do treinador João Paulo, se posicionou na defesa com três jogadores, Netinho manteve a mesma firmeza do primeiro tempo, além de Mágno que se posicionou defensivamente e a valentia de Ozéias em auxiliar o sistema defensivo. O time de São Vicente abusou da jogada aéres, sem direção e sem dar trabalho a Renilson.

O Vasco usou a inteligência. Passou a explorar contra-aques com subidas rápidas de Juninho pela direita, e Deir pela esquerda, alimentando com bolas de frente para o gol adversário o meia armador Sales que passou a distribuir passes com regularidades, e numa dessas jogadas rápidas Johnine ficou de frente com o goleiro Luciano, mas chutou por cima.



A determinação vascaína estava estampada explicitamente. Fechado na defesa, muita marcação no meio campo e jogadas rápidas nos contra-ataques, foi deixando os jogadores do SV desnorteados, pois tinham o domínio da bola, mas não sabiam como chegar ao gol defendido por Renilson que, em todo o jogo, teve pouco trabalho, apenas muita atenção.

Somente aos 65 minutos de jogo o treinador João Paulo, sentindo o desgaste físico de alguns atletas, fez a primeira substituição. Tirou Boca e colocou Luan com a função de auxiliar Netinho e Mágno, que já estavam fixos na entrada da área, e proteger as subidas de Juninho e Deir. A substituição deu certo. Renilson ficou mais folgado ainda.

Ozéias”, o “pulmão de aço”, deu sinal e cansaço e o técnico vascaíno não perdeu tempo chamando Carlinhos Alves que se firmou no setor intermediária, atendendo orientação técnica, e manteve a tranquilidade no meio do campo, haja vista que o time adversário estava batido, descontrolado e sem direção de gol.

Para completar o “ferrolho” vascaíno, faltando 3 minutos entrou Railson em lugar de Johnine. A chave para abrir a defesa vascaína não foi encontrada pelos sãovicentinos que, ao final do jogo, parabenizou o representante sosseguense pela vitória. A torcida, sempre vibrante e exigente com o time local, teve um comportamento nota 10 com os visitantes.

FICHA TÉCNICA

Jogo: SÃO VICENTE DO SERIDÓ F.C. 0 X 1 VASCO/SOSSEGO
Local: Sano Antonio do Seridó (campo local)
Competição: Copa Regional Seridó-Curimataú/Troféu “Walmi Araújo”
Árbitro: Manoel Jáscio (Cuité), com boa atuação
Gol: Mágno (Vasco), aos 35 minutos de jogo
Times: SÃO VICENTE DO SERIDÓ F.C. (0) – Luciano., Jailton, Suênio, Chico e Chaginha., Poly, Cássio (Everaldo) e Waldir (Thiago)., Deri e Guimarim (Neto). VASCO/SOSSEGO (1) – Renilson., Juninho, Wanderley, Chico Queiróz e Deir., Netinho, Mágno, Ozéias (Carlinhos Alves) e Sales., Boca (Luan) e Johnine (Railson). Técnico: João Paulo.

 (Matéria/Fotos :/: Adamastor Chaves)











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