HORRÍVEL!
DECEPCIONANTE!
Perder faz parte do jogo,
assim como empatar e ganhar. Natural uma equipe ser derrotada, até mesmo por um
adversário de menor porte técnico. Como perder é que é o problema. Não é
admissível uma equipe mais estruturada, recém chegada de uma fase classificatória
em primeiríssimo lugar, desbancando outros favoritos e, ato seguinte, faz uma “papelada”
injustificável ao perder, pasmem, para a pior equipe dos oito integrantes da
segunda fase. O que quer dizer, o pior tornou-se o melhor numa tarde de sábado,
14, no Estádio Afonso Cordeiro Agra na cidade de Pedra Lavrada.
Nesse mesmo campo, início
da fase classificatória da Copa Regional Seridó-Curimataú, essa mesma equipe, O
Vasco, honrou a tradição do futebol sosseguense, na oportunidade, empatando com
os donos da casa, o C.A.L., em um tento, mesmo atuando com apenas onze atletas,
sem nenhuma opção no banco para substituição. Verdadeiros heróis. Neste sábado,
14 de setembro de 2013, com a sua força máxima, jogando pelo empate e com um
atleta a mais desde os 27 minutos do primeiro tempo, não soube segurar o placar
favorável de 2 a 0 e saiu de campo com uma humilhante derrota, por goleada de 4
a 2, parecendo, até, que quem estava com um jogador a mais era o adversário. A
participação vascaína no jogo decisivo foi, Horrível! Decepcionante!
O Jogo
Os primeiros movimentos
com a bola rolando deram a impressão que o Vasco iria golear. Primeiro na
classificação geral e tendo como adversário o pior time do grupo e, ainda por
cima, com apenas 7 minutos já ganhava por 2 a 0, ninguém imaginaria que dali para
frente fosse um fiasco em campo ao ponto de ser goleado por 4 a 2.
Desnorteados, sem nenhum aparente senso de conjunto e parecendo desconhecer
completamente o estado do campo de jogo, foi se envolvendo na catimba adversária,
se preocupando com a arbitragem e favorecendo o desempenho positivo do Atlético.
Aos 2 minutos de partida
Ozéias fez o primeiro para o Vasco, aproveitando um lançamento rasteiro na
pequena área e só teve o trabalho de mandar para o fundo das redes. Cinco
minutos depois, aos 7 de partida, pênalti bem marcado pelo arbitro, do zagueiro
Nika em Sales. Johnine cobrou, errou e o goleiro rebateu pra frente. No rebote
Sales completou marcando o segundo vascaíno. Parecendo querer golear, o Vasco
se acomodou em campo, deixou o tempo passar e não aproveitou as boas chances
surgidas, como quem diz: “faço gol na hora que bem entender”. O tempo foi
passando e nada de sair dos 2 a 0, o Atlético foi quem diminuiu.
Aos 17 minutos, indo para
o tudo ou nada e vendo que o Vasco se mostrava acomodado, e jogando aquém do
seu potencial técnico, o Atlético se arriscou ao ataque e centroavante Luizinho aproveitou cochilo da
zaga vascaína e, de cabeça, diminuiu o marcador para 2 a 1. Poucos minutos depois o time cubatiense ficou
sem o seu lateral Véi. Atingiu sem bola um atleta do Vasco e recebeu o cartão
vermelho. Com um jogador a menos o Atlético cresceu em campo, fez o
Vasco se encolher e oferecer condições para o Atlético ir em busca do gol de
empate, mesmo com dez homens em campo.
E foi o que aconteceu. Aos
39 minutos de partida o zagueiro Chico Queiroz achou de colocar a mão na bola e
o árbitro marcou pênalti. Jackson, até então o melhor jogador em campo, bateu
com categoria e empatou a partida para surpresa dos torcedores presentes. Após
a cobrança da penalidade o árbitro Gladys Cordeiro terminou o primeiro tempo.
De um lado o Vasco saindo de campo reclamando muito da arbitragem pela
passividade em campo, principalmente com os atletas do Atlético. Do outro o
time atleticano plenamente satisfeito em chegar ao empate e com amplas
possibilidades de lutar pela vitória no segundo tempo.
A Virada
As duas equipes voltaram para
o segundo tempo com mudanças em seus elencos. No Vasco o treinador João Paulo tirou
o lateral Deir e colocou Ricardo para melhorar a marcação. No Atlético o
preparador Pedro mandou para o jogo o meia Lipi em substituição ao atacante Luizinho.
Com 10 em campo o Atlético continuou mandando no jogo. O Vasco não se encontrava
e nenhum perigo levava ao goleiro Nenem. O armador Jackson continuou esbanjando
categoria e carregava o seu time pra cima do Vasco que não conseguia passar da
intermediária ofensiva. Poucos lances de perigo promoveu o ataque vascaíno.
A defesa do Vasco não se
entendia. O meio do campo não produzia. O ataque não funcionava. E o Atlético
se aproveitando e constantemente levando perigo para o gol de Renilson que tentava
de todas as maneiras evitar a marcação de gol. Em vão. Aos 27 do segundo tempo o
meia Jackson tabelou com Galo e correu
pra área. Da linha de fundo Galo viu Jackson bem posicionado e tocou.
Gol, terceiro do Atlético, jogando “gelo” na fogueira do Vasco. Pra fechar o “firo”
mais um pênalti foi marcado contra ao Vasco. Jogada desnecessária o atleta
adversário foi derrubado dentro da área, perto da linha de fundo, e a bola foi
para a marca da cal.
Aos 35 minutos a marcação
do quarto gol. De pênalti. Jackson cobra com categoria e “gela” o representante sosseguense na Copa
Regional, no seu melancólico adeus de uma competição onde vinha se despontando
como favorito pelo seu conceito no futebol curimataúense. Com a virada
atleticana os jogadores vascaínos ficaram perdidos em campo, sem nenhum poder
de reação. O treinador João Carlos ainda processou duas mudanças. Colocou Boka
no lugar de Johnine e Alan no de Ozéias. De nada adiantou. “A vaca já tinha pro
brejo”. A morosidade continuou e nenhuma
reação foi promovida até o apito final do árbitro.
Detalhes Técnicos
Jogo: Vasco/Sossego
2 x 4 Atlético/Cubati
Local:
Estdádio Afonso cordeiro Agra – Pedra Lavrada
Competição:
Copa Regional Seridó-Curimatdau/Quaarta-de-final
Árbitro:
Gladys Cordeidro (fraco disciplinarmente)
Assistentes:
Jean Lucena e Walmir Souto (no mesmo nível do árbitro)
Gols: Ozéias
e Sales (Vasco), Jackson (3) e Luzinho (Atletico).
Anormalidades:
Véi (Atletico) e Vanderley (Vasco), foram expulsos
Times:
VASCO/SOSSEGO (2) _ Renilson., Juninho, Wanderley, Chico Queiroz e Deir
(Ricardo)., Luan, Netinho, Mágno e Ozéias (Alan)., Sales e Johnine (Boka). Técnico:
João Paulo. ATLETICO/CUBATI (4) – Nenem., Menininho, Nika, Míu e Véio.,
Ramilson, Alexandre, Tata e Jackson., Luzinho (Lipi) e Galo. Técnico: Pedro.
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Lance de jogada na intermediária do Atlético, primeiros minutos de jogo |
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Pênalti contdra o Atlético. Nika empurra Sales dentro da área. |
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Jogadores do Atlético reclamam da marcação do pênalti. O árbitro foi agredido com empurrões |
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Johnine pega a bola para a cobrança do pênalti, mesmo contrariando os jogadores do Atlético |
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Antes da cobrança da penalidade, mais confusão com a arbitragem. Reclamações e xingamentos |
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Finalmente a cobrança do pênalti. Johnine cobra mal e o goleiro defende. Sales aproveita o rebote e marca |
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Sufoco no sistema defensivo do Vasco. Renilson soca a bola pra fora da grande área |
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Lance disputado o segundo empo. Cinco jogadores do Vasco contra dois do Atlético, e o árbitro no meio |
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O árbitro Gladys Cordeiro com o apito na boca. Imaturo e fraco disciplinarmente. Errou mais que acertou |
Matéria & Fotos P/P
Adamastor Chaves)
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