ENGENHEIRO AMBIENTAL DA ECOLIBRA
APRESENTA EM AUDIÊNCIA PÚBLICA O
PLANO FINAL PARA A EXECUÇÃO DO
SANEAMENTO BÁSICO EM SOSSEGO
(Matéria
& Fotos P/P Adamastor Chaves)
O
Plano de Execução para implantação da obra de saneamento básico no Município de
Sossego, 242 km da capital João Pessoa, foi apresentado nesta segunda-feira,
18, no Auditório da Câmara Municipal, pelo engenheiro ambiental Paulo Costa, responsável
pela apresentação do plano viabilizando a aplicação em um período de 20 anos,
fracionados em quatro projetos: imediato,
num período de 3 anos., curto prazo
de 4 a 8 anos, médio prazo entre 9 e 12 anos, e longo
prazo de 13 a 20 anos.
Segundo
o engenheiro Paulo Costa logo que seja feita a entrega do plano, do diagnóstico
do Município, daí em diante tudo fica por conta da Prefeitura de Sossego que vai
conseguir verbas, meios de suas execuções junto ao PAC 2, Funasa e Ministério
das Cidades. “Com certeza. Nossa missão estará sendo cumprida logo após a
entrega do diagnóstico do Município. Daí para frente cabe ao Prefeito buscar verba
para execução do Plano de Saneamento Básico no Município”, disse Dr. Paulo Costa.
Fracionado
em quatro projetos diversificados, embora todos com objetivos similares, cada
um deles apresenta a sua especial atenção ao meio ambiente. Se não vejamos:
O
Projeto Imediato, que será realizado
num período de 3 anos, exigirá a construção de novas cisternas, poços
artesianos profundos, reformas de cisternas existentes, implantações de fossas
sépticas e melhoria sanitária (construções de banheiros na cidade e zona
rural). Para o curto prazo, entre 4
e 8 anos, as revitalizações de açudes, capacitação de professores para a
educação ambiental, manutenção e ampliação da rede de esgotos, e outros itens
inclusos. No médio prazo, de 9 a 12
anos, implantação da oficina de reciclagem e outras implicações similares. Para
o longo prazo, que vai dos 13 aos 20
anos essencialmente a desativação por completa do lixão e aterro sanitário.
O
Projeto de Saneamento Básico para sua implantação no Município de Sossego terá
o custo de R$ 18.562.074.27 (dezoito milhões, quinhentos sessenta e dois mil, setenta
e quatro reais e vinte e sete centavos), para investimentos em água, esgotos,
resíduos sólidos, drenagens e alagamentos. No final da audiência pública,
realizada nesta segunda-feira, 18, no Salão de Reuniões da Câmara Municipal, em
Sossego, o engenheiro ambiental Paulo Costa agradeceu colaboração de todos nos
seis meses de trabalho e pesquisa da Ecolibra para apresentar, definitivamente,
o Projeto de Saneamento Básico do Município. “Assim como os senhores e
senhoras, também estou orgulhoso em ter participado desse trabalho, desse
projeto. Sossego é o segundo Município no Estado da Paraíba a abraçar o
projeto, numa prova do quanto seu gestor se preocupa com a saúde do povo e a
condição ambiental do Município.”, disse Paulo Costa.
RESITEC APRESENTA PROJETO SOBRE RESÍDUO SÓLIDO
Resíduo
Sólido e Saneamento Básico dividem responsabilidade pelo bem estar de uma
população. O Projeto de Saneamento Básico está pronto, foi apresentado na fase
final em Audiência Pública, e agora vai para o Prefeito de Sossego dar encaminhamento
para sua execução. O projeto referente ao Resíduo Sólido também foi apresentado
em Audiência Pública neste dia 18, pelas Analistas Ambientais Fernanda
Rodrigues e Paula Quirino, representantes do Grupo Resitec.
Com
base na Lei 11.445/07, Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que se referem
ao Plano Municipal de Gestão Integrada, as representantes da Resitec foram
enfáticas em dizer que o problema do lixo é de fundamental importância na
equação de soluções para que a população se sinta protegida e longe da
contaminação do lixo depositado desregradamente e em local impróprio. Segundo a
Analista Ambiental, Fernanda Rodrigues, Sossego tem 154,75 km² para 3.169
habitantes e produz por dia 0,4 kg por pessoa, o que implica em perigo pela sua
má localização de depósito final.
As
representantes da Resitec na Audiência Pública desta segunda-feira, 18, falaram
sobre vários temas sobre resíduos sólidos desde os produzidos em família
(residenciais) que promovem a reciclagem econômica, e os cemiteriais
(procedentes de cemitérios) com a não incineração, e deu alguns exemplos e
formas de aproveitamentos na reciclagem e origens do lixo.
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