Biblia Online

programa Ligação Gospel

quinta-feira, 3 de julho de 2014


Funcionários da Federação Paraibana de Futebol são suspeitos de furto

Junta Administrativa denuncia que dupla desviou kit enviado pela CBF.
Um dos envolvidos nega conhecimento do desvio.

Do G1 PB,
Eduardo Faustino, da Junta Administrativa da FPF (Foto: Hévilla Wanderley/GloboEsporte.com)Eduardo Faustino, da Junta Administrativa da FPF,
comentou as denúncias feitas na quarta-feira
(Foto: Hévilla Wanderley/G1)
A Junta Administrativa Federação Paraibana de Futebol (FPF) deu entrada na quarta-feira (2) em uma representação criminal contra dois funcionários da entidade e uma outra pessoa ligada ao Sindicato dos Árbitros da Paraíba por furto qualificado. Conforme a denúncia feita à polícia, um kit com 355 itens da Seleção Brasileira enviado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a FPF, avaliado em R$ 15 mil, teria sido 'desviado' pelos três para a ex-presidente da Federação, Rosilene Gomes. 
Eduardo Faustino, um dos integrantes da Junta, informou inclusive que os dois funcionários serão demitidos por justa causa. “A gente só quer trabalhando conosco [Junta Administrativa] quem seja digno de confiança, quem possa colaborar. Quem quebra a confiança deste jeito não pode trabalhar conosco”, declarou. A Junta administra interinamento a FPF desde 3 de abril, quando a justiça afastou Rosilene Gomes da presidência. Ainda de acordo com o depoimento de Faustino, documentos comprovam a entrega da encomenda aos dois funcionários e o repasse do material à ex-presidente sem conhecimento da Junta.
A representação pede o enquadramento dos quatro envolvidos (os dois funcionários, o homem ligado ao sindicato e Rosilene) no Artigo 155, inciso 4º, do Código Penal. De acordo com o Código, em caso de condenação, os envolvidos podem sofrer pena de um a quatro anos de reclusão e multa.
O kit que teria sido desviado da FPF contém 50 meiões de jogo, 10 chuteiras, cinco camisas polo, 20 calções de jogo, 40 calções de treino, 20 calças de treino, 10 jaquetas de frio, 20 casacos-hino, 50 camisas térmicas, 50 calções térmicos e 80 agasalhos. Todos produtos são oficiais da Seleção Brasileira de Futebol.
A Federação requere que a Polícia Civil realize a "instauração de Inquérito Policial e a Busca e Apreensão do material obtido por meio criminoso". Eles pedem ajuda da polícia para "restaurar o patrimônio da Federação Paraibana de Futebol ou ao menos minimizar o prejuízo".
A pessoa ligada ao Sindicato dos Árbitros da Paraíba envolvida no caso explicou que estava viajando quando soube através de um dos dois funcionários da FPF denunciados pela Junta que o material enviado pela CBF havia chegado na sede do sindicato. Ao chegar de volta a João Pessoa, viu que o kit não era da entidade e ajudou o integrante do quadro da Federação a colocar o material dentro do carro.
“Ajudei como ajudaria qualquer pessoa. Ele disse que era de Rosilene Gomes e eu acreditei. Apenas ajudei a colocar o material no carro, mas não tenho nenhuma responsabilidade com o suposto desvio. Vou levar esta versão a quem precisar, porque ela é a verdadeira”, concluiu. Os funcionários da FPF não foram encontrados para comentar o caso. Rosilene Gomes também não falou sobre o assunto.       03/07/2014  atualizado.     

Nenhum comentário:

Postar um comentário