COMENTÁRIO
Adamastor
Chaves
NOSSOS REPRESENTANTES NA
BALANÇA DO BRASILEIRO
A Paraíba tem três equipes
no Brasileirão 2014. Dois clubes representam o Estado na Série C e um na D. Botafogo
e Treze vão se sustentando na série que classifica para a B e o Campinense tentando
fugir da D com vistas a C. Não está fácil para nossos clubes, mas, em
decorrência das dificuldades, vão se sustentando “aos trancos e barrancos” em
busca de um lugar ao sol. A luta
continua. Dos três o mais folgado, um pouco, é o Botafogo que ocupa a vice-liderança
e com amplas chances de chegar a B. O Treze ainda, também na C, precisa
ultrapassar sérias barreiras para chegar ao G-4, enquanto que o Campinense, na
luta pela C, vive convive com as dificuldades da D.
Todos sabem que não é
fácil uma disputa do Brasileiro em qualquer série, embora todos visem a A que o
“filé” para quem pretende chegar à Libertadores das Américas ou Sulamericana.
Não é fácil. Estamos vendo, em todas as séries o que fazem ou deixam de fazer
para sair de posições incômodas e se posicionar em situações de vantagens. Subidas
rápidas e descidas na mesma velocidade, presenciamos
no dia-a-dia do futebol brasileiro nas séries A, B, C e D, mesmo porque existe
uma paridade muito grande entre os disputantes, com raras exclusividades de distanciamentos
entre os clubes e a obrigação de manutenção de suas conquistas.
Na série C do Brasileiro
temos o Botafogo e Treze, com vantagem, momento no atual, para o time da
Capital que ocupa a vice-liderança. O Treze, em que pese os investimentos,
ainda não teve como se posicionar no G4 e ganhar ampla motivação pela
manutenção no bloco. Está por ali, entre a “beira e o buraco”. No sobe e desce.
No momento ocupa a oitava colocação e para chegar ao G4 precisa ultrapassar
barreiras quase intransponíveis. Precisa ganhar seus jogos em casa e faturar alguns
pontos fora dos seus domínios. São essas as dificuldades. Não está havendo regularidade
em seus compromissos. Cada jogo é uma surpresa.
Para o rubronegro serrano,
o Campinense, na Série D, está havendo uma falta de credibilidade dos próario sobre o futebol paraibanoprios
torcedores imputando responsabilidades ao treinador Freitas Nascimento pelos
resultados negativos obtidos até o momento. Mas, pelo caminhar da competição,
não é hora para desespero. O momento é de compreensão, ajuda, confiança e,
dentro do possível, levar o incentivo à todos que fazem o clube. Ninguém perde por
livre e espontânea vontade. Às vezes tem que se curvar a qualidade adversária e,
quando isso acontece, não tem técnico no mundo que evite o revés. Se Freitas dirige
o Campinense é por ter qualidades comprovadas, inclusive, pelo torcedor.
Nossos clubes estão na
balança do futebol brasileiro. Das séries C e D lutam por melhores dias e posições no ranking
nacional. Botafogo, Treze e Campinense, queiram ou não, são nossos
representantes. E como tal temos que depositar total confiança para que possam
tirar proveito disso e, em campo, aumentar o poder de luta em busca dos seus
objetivos. Nem tudo está perdido. Repito. Estamos na metade da competição e, como
diz o filósofo popular, “tem muita água pra correr por baixo da ponte”. Então
vamos nessa onda e manter a luta. Pois, para isso, é importante o apoio popular.
O incentivo de suas facções clubísticas. Seus torcedores.
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