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sexta-feira, 31 de julho de 2015

SOSSEGO SEDIA REUNIÃO DO TERRITÓRIO-CURIMATAÚ



SOSSEGO SEDIA REUNIÃO DO
TERRITÓRIO- CURIMATAÚ COM
REPRESENTANTES DE 10 MUNICÍPIOS,
SEGURO SAFRA, MDA E EMATER

A manhã desta sexta-feira, 31, na cidade de Sossego foi bastante movimentada. Na Câmara Municipal foi realizada reunião do Território-Curimataú com presenças de representantes de 10 (dez) Municípios da Região, Emater, MDA e Coordenação do Programa Garantia Safra na Paraíba.

Vários assuntos foram debatidos, em especial a Capacitação de Implantação do Programa Seguro Safra para 2015 e 2016. Os debatedores do encontro foram Rone Fábio, Consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Alexssandro Silva, Coordenador do Programa Seguro Safra na Paraíba.

Foram três horas de debates e discussões pertinentes ao setor agrícola, enumerando ações do produtor rural no Território do Curimataú, dúvidas que foram esclarecidas e opiniões ouvidas pelos debatedores, inclusive o prefeito de Sossego, Carlos Antonio Alves da Silva (Carlinhos) que levantou questionamento sobre cotas do Dape A,B,C e V para o agricultor.

ABERTURA DA REUNIÃO

A abertura da reunião coube ao Coordenador do Garantia Safra na Paraíba, Alexssandro Silva, que agradeceu a presença de todos os representantes de Conselhos das cidades no Território do Curimataú, informando que a oportunidade de dissipar dúvidas sobre Garantia Safra e Bolsa Família era a que se iniciava na cidade de Sossego.

Depois de alguns esclarecimentos o interlocutor da reunião, Alexssandro Silva, anunciou a presença do prefeito Carlinhos e o convidou para cumprimentar os presentes. Na oportunidade o prefeito Carlinhos classificou a reunião de importante, principalmente pelos motivos negativos provocados pela longa estiagem na região e investimento feito pela Prefeitura no setor agrícola.

“Fomos prejudicados na agricultura, e outros setores produtivos, em face da longa estiagem na região, obrigando-nos ao investimento em outros setores para manter o homem no campo com implantações de cisternas, poços artesianos, pequenas barragens e máquinas, embora com custos muito altos no aproveitamento para atividades na zona rural”, disse o prefeito.

VANTAGENS E OBRIGAÇÕES

O Consultor do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Roni Fábio, assumiu a coordenação dos trabalhos orientando os presentes, agricultores e membros da Emater, sobre as vantagens e obrigações dos agricultores devidamente credenciados pelo MDA no labor agrícola e vantagens de investimento em áreas agrícolas através de cotas financeiras.

Despois de debater e explicar bem o que realmente significa as cotas financeiras distribuídas aos agricultores inscritos no Dape A,B,C e V, ouviu atentamente os problemas de cada representante de Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDAS), onde a maioria citou irregularidades na legalização do Conselho. “Devem o quanto antes se legalizar para poder obter direitos”, disse Rone Fábio.

Nenhuma ausência foi registrada entre os conselheiros integrados ao Território do Curimataú. Os 10 (dez) Municípios que compõe o Território estiveram presentes com voz e vez na reunião: Sossego, Baraúna, Nova Palmeira, Picuí, Frei Martinho, Nova Floresta, Cuité, Barra de Santa Rosa, Damião e Cacimba de Dentro assinaram o livro de presenças, inclusive os técnicos da Emater das Regiões do Curimataú e Sereidó.

OPINIÕES

O senhor José Moela, Presidente do Conselho do Desenvolvimento Comunitário do Assentamento São Luiz, em Sossego, disse que a reunião foi bastante proveitosa. “Foi um encontro muito bom e nos esclareceu bastante. Agora estamos sabendo quais as vantagens e desvantagens do Dape A,B,C e V. Tudo tem que ser dentro do projeto apresentado”, disse o senhor José Moela.

O prefeito Carlinhos, que não arredou o pé da reunião um minuto sequer, questionou o Dape V, alegando que o produtor estaria sujeito a ficar de fora dos benefícios futuros ao atingir uma arrecadação dos produtos vendidos acima de 20 mil reais. No entendimento do Chefe do Executivo de Sossego as cotas deveriam ser gradativas, porém sem tirar direitos. “Privar o agricultor de investir, crescer nos negócios produzindo mais e mais, consequentemente implicaria em circulação de mais dinheiro na comunidade. Mas, o MDA sabe o que faz”, disse.

O agricultor José Fidélis, mais conhecido por Fidelão, residente no Assentamento São Luiz, em Sossego, achou tudo normal, embora entendendo que o Dape V, que implica em crescimento financeiro até 20 mil reais, deveria ter maior a cota, ou seguir o pensamento do prefeito Carlinhos que é determinar a cota gradativamente sem tirar direito. “Deve incentivar à maior produção e não tirar o direito de crescer”, disse Fidelão.

Eduardo Vieira, Diretor de Agricultura de Sossego, representante municipal na Reunião do Território, gostou de tudo que aconteceu no encontro. “Foi uma reunião bastante produtiva e esclarecedora sobre dúvidas existentes no setor da agricultura, em especial Garantia Safra e Bolsa Família, observando que o agricultor ao não se enquadrar nas normas agrícolas perde o benefício. No mais tudo bem”, disse Eduardo Vieira.

(Matéria & Fotos P/P Adamastor Chaves)







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