AÇUDE GRAVATÁ, EM PICUI, ESTÁ SECANDO
E TEM MENOS
DE 1%
DA SUA CAPACIDADE
Preocupado com a escassez
de água para abastecimento as residências e criadores de animais, o prefeito
Carlinhos foi até o Açude Gravatá, no Município de Picuí, com a esperança de
encontrar água suficiente para providenciar a retirada através de carros-pipas.
Depois de percorrer 48,3 km, de Sossego ao açude pertencente ao Estado da
Paraíba, frustação total. Com menos de 1% de água armazenada, e perspectiva de,
em breves dias, esse percentual diminuir consideravelmente, dada a frequência
de caminhões-pipas retirando o que resta, e se prolongada a estiagem a
tendência é secar de vez.
Na companhia do agricultor
Nam Brejeiro, do “pipeiro” José de Auri, de Vinícius Medeiros e do repórter do
ABCHAVES, o prefeito Carlinhos viu frustrada a sua tentativa de encontrar um
local capaz para abastecer as residências no seu Município. “Infelizmente o
Açude Gravatá não está reunindo condições de fornecer água para o nosso
Município. O pouco que tem é boa, doce, mas está acabando. Se muito tiver
armazenada é 1% e isso é muito pouco para o número de “pipeiros” que, no
momento, estão levando para cidades próximas, além da distância de 48,3 km
entre Sossego e o açude”, disse Carlinhos.
Além da pouquíssima água
armazenada, na ordem de 0,5 a 1%, o Açude Gravatá, construído pelo governo do
Estado da Paraíba e situado no Município de Picuí, é praticamente inviável a
retirada de água pela distância e escassez do líquido. Sossego-Açude são 48,3
km, totalizando 96,6 km ida e volta. Alguns condutores de carros-pipas que
aguardavam a vez para abastecimento argumentaram que dentro de poucos dias,
naquela localidade, não haverá mais água para abastecimento de seus veículos.
“Isso também nos preocupa, pois não temos outras opções próximas”, disse um
motorista que não quis se identificar.
(Matéria & Fotos P/P Adamastor Chaves)
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