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domingo, 20 de setembro de 2015

O SONHO ACABOU





SOSSEGO JUNIOR`S PERDE EM PICUÍ PARA
O CUITÉ E.C. E FICA FORA  DA FINAL:2 X 0


O Sossego Junior`s acordou de um sonho acalentado desde a confirmação como integrante da 5ª Copa Regional de Futebol Amador Seridó-Curimataú 2105, representando o Município de Sossego. O sonho caminhava para a sua realização, mesmo porque estava invicto até a fase semifinal e, eis que, teve pela frente o Cuité Esporte Clube, seu “freguês”  na fase classificatória. O otimismo era grande, mesmo com os desfalques para o jogo decisivo. Bola rolando no estádio Amauri Sales, ontem (19), foi sufoco nos primeiros 15 minutos, mas a tranquilidade voltou as reinar nas hostes sosseguenses e o restante da etapa inicial foi domínio total e nada menos que quatro grandes oportunidades foram desperdiçadas, que poderiam ter sido decisivas proporcionando tranquilidade para a etapa final.

Virou! No segundo tempo parece, até, que os jogadores do Sossego Junior`s  desaprenderam a jogar futebol e se entregaram totalmente ao Cuité que passou de dominado à dominador. Erros, jogadas infantis, desatenções foram tônicas do SJ diante do time de Cuité, atento, forte, decidido e aproveitando os erros do adversário. E foi nesse domínio, principalmente em cima dos erros dos sosseguenses, que Cuité chegou a vitória por 2 a 0, e não foi mais elástica graças as importantes defesas do goleiro Renilson em duas ou três oportunidades. O sonho acabou. “Sonho” era a frase constante do presidente e técnico Gilmar Santos quando se referia sua equipe na 5ª Copa Regional.

“Vou parar as atividades por 30 dias e depois pensar se volto”, palavras de Gilmar Santos após a partida numa alusão ao seu esforço para ver o sonho realizado. Pelas palavras do presidente a equipe do Sossego Junior`s está com o futuro incerto, e tudo pode depender da maneira como reagem os atletas e admiradores no convencimento ao dirigente em continuar prestando relevantes serviços ao futebol sosseguense. “Futebol é assim mesmo. Nem sempre ganha o melhor”, disse o narrador Manoel Tavares.
O time jogou, e o sonho acabou, com Renilson., Fabinho (Diego), Diassis, Luan e Ricardo (Junior Gomes)., Vitor Hugo, Ozéas, Pablo (Marcelo) e Netinho., Sales e Johnine (Wel).Técnico: Marcão.

COMENTÁRIO

Olhar para o presidente, técnico, diretor Gilmar Santos, não só com vistas a partida deste sábado contra o Cuité, mas em todo o transcorrer da competição, via-se um semblante de otimismo, credibilidade, confiança nos seus comandados, como também a ansiedade da participação de uma competição onde o seu clube representava uma cidade. E ele dizia sempre: “Meu sonho é chegar a final e lutar pelo título”. Isso já bastava para se ter uma ideia quanto esse sonho era importante para Gilmar Santos.

Passadas as fases classificatórias, na raça e técnica o time foi superando seus adversários, até mais difíceis do que o da semifinal, aumentando ainda mais a ansiedade do “coringa” presidente do Sossego Junior`s. Por ironia do destino, e um relatório da arbitragem imputando-lhe responsabilidades por agressões verbais, e uma grande “gafe”, porque não dizer “falha, erro, desconhecimento” da Comissão Disciplinar, o técnico Gilmar Santo foi punido com seis (6) partidas quando, na verdade, a Lei maior, o CBDF, diz que punição por jogos cabe apenas à atletas. Dirigentes são punidos com dias.

Mas vamos deixar pra lá, mesmo porque “O sonho acabou”. O sorriso de Gilmar após a partida era o retrato falado da decepção. Decepção, não pelo fato de ter perdido, e sim pela maneira como perdeu. “Parece já virou uma marca. Somos tri em derrotas nas semifinais”, lamentava, porém, achando que a sorte bafejou para os seus atletas, bem como rasgando elogios ao árbitro central e seus auxiliares, numa prova patente de que sabe elogiar quando não há falha no apito. Ouvindo atentamente todos os argumentos, de dirigentes e atletas, ninguém ousou dizer que teve azar. Faltou pontaria, capricho no arremate final, mas isso faz parte do futebol. Sossego Junior`s saiu da competição de cabeça erguida, invicto até a semifinal. Embora fora da final.

Eu, por exemplo, que fiz o jogo com o narrador Manoel Tavares para a Rádio Sossego FM, não entendi a mudança repentina de comportamento da equipe sosseguense. Mudança tática, técnica, física e emocional. Para o representante de Sossego três estágios foram notados durante os 80 minutos de partida. Foram 15 minutos iniciais de domínio do Cuité, porém sem chutar à gol, e 25 minutos de ação contínua do Sossego Junior´s ao ponto de desperdiçar quatro oportunidade que poderiam “matar o jogo”, como se diz na gíria do futebol. Aquela máxima, também do futebol, “quem não faz, leva”, caiu bem para o SJ na etapa final.
As chances perdidas pelo Sossego Junior`s se transformaram em força para o Cuitpé que voltou para o segundo tempo com mais disposição, melhor esquematizado taticamente e preparo físico, suplantando toda e qualquer iniciativa sosseguense. E foram surgindo as chances, e mais chances, até chegar ao primeiro gol e, consequentemente, levar ao desespero os comandados de Marcão, substituto de Gilmar Santos no comando técnico da equipe. Perdeu-se completamente em campo, passou de dominador à dominado, oferecendo todas as oportunidade para aumentar o marcador, não fosse várias seguras intervenções do goleiro Renilson.

Mas o “sonho acabou”. Não deu. É esquecer, se puder, arrumar a equipe para a próxima e dar continuidade ao trabalho que se faz, principalmente o do presidente e técnico Gilmar Santos que, inegavelmente, foi o grande artífice da formação da equipe, sua continuidade até o desfecho da eliminação. Como futebol tem dessas coisas, nem sempre ganha o melhor, como bem disse Manoel Tavares, narrador da Sossego FM, é pensar, renovar as esperanças e “bola pra frente”. Essa frase “vou parar, pensar e talvez deixe tudo pra lá” foi dita de momento. Não pode ser verdadeira, única. Foi apenas emocional. Gilmar Santos, pela dedicação, apreço que tem ao futebol e respeito aos desportistas, é um patrimônio do futebol sosseguense. E ponto final.


(Matéria & Fotos P/P Adamastor Chaves) 

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