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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Agentes poderão ter que arrombar casas vazias para combate a dengue e zika

Segundo a Procuradoria, a ação tem como base a necessidade urgente e o estado de emergência, por que passam CG e o Estado, diante da proliferação dos casos de dengue, chikungunya e zika

A Procuradoria Geral do Município de Campina Grande (PGM) ingressou com uma ação na Justiça, nesta quarta-feira (9), para pedir autorização de entrada, mediante arrombamento ou outros meios, em todos os imóveis fechados ou abandonados na cidade, para o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Segundo a Procuradoria, a ação tem como base a necessidade urgente e o estado de emergência, por que passam o Município e o Estado, diante da proliferação dos casos de dengue, chikungunya e zika, que pode ter associação com os casos de microcefalia.

De acordo com um levantamento feito pela Vigilância Epidemiológica de Campina Grande, existem 957 imóveis fechados ou abandonados na cidade, o que vem prejudicando o trabalho de combate ao mosquito.

“Com base nisso, e na situação em que nos encontramos, com o surgimento de centenas de casos de microcefalia provocados pelo zika vírus, nós estamos pleiteando, junto à Justiça, para que tenhamos a condição de adentrar nesses imóveis e exercermos nosso poder de polícia e de fiscalização em nome, sobretudo, da saúde pública e da necessidade de preservarmos nossas crianças diante desse perigo iminente”, ressaltou o procurador geral do município, José Fernandes Mariz.

No último Levantamento Rápido do Índice de infestação do Aedes aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, Campina Grande apresentou um alto risco de epidemia por dengue, zika, e chikungunya, já que 6% das 7.832 casas vistoriadas foram encontradas larvas do mosquito capazes de transmissor dessas doenças.

Portal Correio

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